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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

saúvas na minha região.




Na minha região e cheio dessas formigas e dificil não ver uma tanajura no inverno, mais so agora que eu vim gosta de formigas, e por isso nuca vi uma tanajura, não que eu me lenbre.mais ja vi muitas quemquens o proplema e que todas as minhas rainhas quemquens ja morreram ou fugiram. mais ja solucionei esse proplema, eu achei um formigueiro de sauvas na fazenda do meu pai ele e muito grande. e estou observando ele quasse todo o dia, para ve se a um voo nupsial. o bom e que ta perdo do inverno, que e quando elas abaresse, alem de pedir a todos da minha familia para que quando acharem, ma tesem

As saúvas



Classificação

Reino Metazoa

 Filo Arthropoda
  Classe Insecta
   Ordem Hymenoptera
    Família Formicidae
   

Formigas- Insetos eusociais

A vida organizada em sociedade surgiu no Cretáceo, há 140 milhões de anos. As formigas, assim como os cupins, algumas abelhas e vespas, são insetos que apresentam hábitos eusociais. Isso significa que duas ou mais gerações se sobrepõem na sociedade, adultos cuidam de juvenis e são divididos em castas reprodutivas e não reprodutivas (as operárias). 

Vantagens em estudar as formigas saúvas (Gênero Atta)

As formigas são muito usadas em estudos sobre ecologia, comportamento e sociobiologia. As sociedades de saúvas são bons exemplos para o estudo de relações ecológicas e ilustração do ciclo de energia e matéria através dos níveis tróficos. Elas podem ser facilmente mantidas em laboratório e isso, atrelado à sua abundância em ambiente natural, principalmente no ecossistema de cerrado, facilitam a observação de eventos como a divisão de tarefas, a revoada, a fundação de uma nova colônia, o cuidado dos adultos com as formas jovens, o cultivo do fungo, cooperação entre indivíduos, procura e corte de material vegetal, defesa e limpeza da colônia. 

Organização da sociedade, cada uma desempenha uma tarefa



As formigas adultas não crescem, elas nascem com seu tamanho definitivo. É o tamanho do indivíduo que irá definir sua função na sociedade.
As tarefas desempenhadas podem ser divididas basicamente em quatro principais:
1- o cuidado do fungo e das formas imaturas exercida pelas jardineiras ou enfermeiras, que são as menores formigas da colônia;
2- generalistas, responsáveis por vários tipos de atividades dentro da colônia como a separação do lixo, preparação de vegetais a serem incorporados às espojas de fungo e a reconstrução das esponjas;
3- forrageadoras, responsáveis pela exploração do ambiente externo e a busca por material vegetal;
4- defensoras ou "soldados", responsáveis por repelir ações adversas contra o ninho, principalmente de outras formigas.
Outros estudos demonstram que em Atta, existe uma divisão de tarefas em sub-tarefas, de acordo com uma gradual variação do tamanho do corpo. Por exemplo, a implantação da folha no fungo envolve 4 estágios: sua chegada à câmara de fungo, dois estágios de corte de pedaços das folhas em partes cada vez menores e a inserção na esponja de fungo.
A questão da divisão de tarefas já foi observada em vários níveis da organização social do gênero, o que indica a alta complexidade deste fenômeno e sua diversidade, podendo variar entre espécies, na mesma espécie e numa mesma colônia.
Para fins didáticos, o vídeo “As Saúvas – Uma sociedade de formigas” apresenta as castas de acordo com o tamanho do corpo dos indivíduos e se baseia em mais de uma interpretação sobre a divisão de tarefas.

os cultivos das saúvas


As saúvas são dos poucos animais que cultivam seu próprio alimento. Por isso, comparadas ao homem, são chamadas de “agricultoras”. Ao contrário do que se imagina, elas não se alimentam das folhas: usam-nas para cultivar um jardim de fungo.
O fungo fornece alimento para as formigas e elas oferecem cuidado. No início do sauveiro, a rainha alimenta a primeira partícula de fungo com gotas fecais (ver “Ciclo de vida”). Com o surgimento da casta das cortadeiras, o fungo passa a ser cultivado com pequenos pedaços de vegetais que são implantados por operárias de cerca de 2mm, que compõe a casta das jardineiras. O fungo cresce e adquire um formato de esponja. As formigas evitam a formação do corpo de frutificação (conhecido por “chapéu”), pois não é comestível e caso se forme, pode dominar o restante do fungo.
Os dois organismos vivem numa relação de mutualismo, indispensável para a sobrevivência das duas espécies. 


ciclo de vida (voo nupsial das saúvas)


A colônia de formigas é uma sociedade formada exclusivamente por fêmeas, exceto no período pré-nupcial, quando nascem os machos.
A reprodução das saúvas é um fenômeno altamente sincronizado. Quase todos os cruzamentos ocorrem num intervalo de cerca de uma semana, para todo o Estado de São Paulo (podendo ocorrer algumas variações dependendo do clima de cada região).
Em meados de outubro, num dia quente e ensolarado com fortes chuvas de véspera, centenas de içás e bitus (fêmeas e machos férteis e virgens) deixam os ninhos em que nasceram para encontrarem parceiros sexuais. Ambos são alados e ao saírem pelos olheiros, procuram um local alto, como um galho, e começam a aquecer a musculatura das asas para em seguida decolarem. Fazem então o vôo nupcial.

É no ar que ocorre a cópula e cada fêmea pode copular com até 5 machos.  Ao caírem no chão, os machos se unem numa sombra e morrem após algumas horas, enquanto as fêmeas, já fecundadas, procuram um local adequado no solo para iniciar a escavação da sua própria colônia. Ela livra-se das asas e em torno de 10 horas faz um canal inicial de aproximadamente 15 centímetros de profundidade que termina em uma pequena câmara.
A rainha inicia o cultivo de um pequeno pedaço de fungo de cerca de 1 milímetro, que trouxe do formigueiro de origem, alimentando-o com gotas fecais. Coloca os primeiros ovos que se transformam em larvas, pupas e então adultos. As primeiras operárias aparecem aproximadamente 60 dias após o vôo nupcial.

Desenvolvimento Holometábulo – Metamorfose completa




O desenvolvimento das formigas é holometábulo, caracterizado por metamorfose completa. Os ovos se desenvolvem em larvas, que não apresentam nenhuma semelhança com as formas adultas. Não possuem olhos nem apêndices apresentando formato de “grão de arroz”. São alimentadas pela casta das enfermeiras. Diferentemente das larvas de outros insetos holometábulos, não se movem.
Após uma única muda, surge o estágio de pupa. Neste estágio não há movimento ou alimentação e é quando as estruturas do corpo são reorganizadas e os órgãos sexuais são formados e então é atingido o estágio de adulto. À medida que a pupa se aproxima do estágio adulto, sua coloração torna-se mais amarelada. A formiga que acaba de se tornar adulta é também amarelada e com o passar do tempo, escurece.

Saúvas na História do Brasil



As formigas saúvas ou cortadeiras, do gênero Atta, são conhecidas principalmente pelos danos que causam à agricultura. Os formigueiros, contendo milhões de formigas, podem devastar plantações e causar prejuízos à construções civis. As saúvas são responsáveis por grande parte do consumo de folhas nas florestas neo-tropicais e savanas. Estudos recentes sugerem que aproximadamente um terço da biomassa animal da floresta amazônica terra firme é composta por formigas e cupins e que cada hectare de solo contém por volta de 8 milhões de formigas e 1 milhão de cupins. Ao lado de abelhas e moscas, esses insetos compõem mais de 75% de toda a biomassa de insetos existentes no mundo.

Aparecem na literatura desde o século XVI em relatos de expedições pelo Brasil no começo do período de colonização. Os jesuítas e viajantes já reportavam sobre as saúvas: “... das formigas porém, só aparecem dignas de menção as que estragam as árvores; as chamadas içás têm cor arruivada , esmagadas cheiram a limão, abrem grandes buracos no chão” das Cartas do padre jesuíta José Anchieta, 1560. 
Marechal Rondon, em 1788, escreveu: “As formigas vermelhas chamadas saúvas na língua do país são insetos formidáveis e só elas comem mais pastagens que os gados. O lavrador vê com seus olhos que em uma noite tosquiam todo um arvoredo, deixando-o incapaz de produzir frutos um par de anos”.

Importância ecológica


Apesar dos malefícios à economia e à agricultura brasileira, as formigas cortadeiras apresentam grande importância ecológica. O grande acúmulo de nutrientes e mudanças nas propriedades do solo próximo às colônias, parece beneficiar as plantas que crescem perto delas. As colônias de Atta  cortam grandes quantidades de folhas ricas em nutrientes de plantas que crescem a centenas de metros do sauveiro. Este material é concentrado no formigueiro quando implantado no fungo que cultivam em câmaras subterrâneas.
As saúvas têm um importante papel na ciclagem de nutrientes e no seu acúmulo no solo favorecendo o crescimento de plantas nas proximidades do sauveiro.

Algumas coisas sobre formigas

Organização social das formigas

Formiga vista ao microscópio eletrônico.
Macho alado
Embora nem todas as espécies de formigas construam formigueiros, muitas fazem autênticas obras de engenharia, normalmente subterrâneas, com um complexo sistema de túneis e câmaras com funções especiais – para o armazenamento de alimentos, para a rainha, o “berçário”, onde são tratadas as larvas, etc.
As sociedades das formigas são organizadas por divisão de tarefas, muitas vezes chamados castas. As tarefas podem ser distribuídas pelo tamanho e/ou pela idade do indivíduo.
A função da reprodução é realizada pela rainha e pelos machos. A reprodução é feita pelo voo nupcial. A rainha vive dentro do formigueiro, é maior que as restantes formigas, perde as asas depois de fecundada e durante toda a sua vida põe ovos. Os machos aparecem apenas quando é necessário fecundar uma nova rainha, o que acontece durante um voo em que participam milhares de fêmeas e machos alados; depois da fecundação, os machos não são autorizados a entrar no formigueiro e geralmente morrem rapidamente.
As restantes funções – procura de alimentos, construção e manutenção do formigueiro e sua defesa – são realizadas por fêmeas (que não possuem asas, para maior mobilidade no formigueiro) estéreis, as obreiras. Em certas espécies, as obreiras que realizam as diferentes funções estão também divididas em castas. Normalmente, as que se ocupam da defesa – ou para o ataque, uma vez que algumas espécies são predadoras de animais que podem ser maiores que elas – têm as peças bucais extremamente grandes e fortes.
Existem também outras 2 funções: a de operário e a de soldado. As operárias tomam conta da cria (ovos, larvas e pupas), fazem a limpeza do formigueiro e coletam o alimento. Já as formigas soldados guardam a entrada do formigueiro sem descanso.

Desenvolvimento

As pequenas formigas desenvolvem-se por metamorfoses completas, passando por um estado larvar equivalente à lagarta dos outros insectos e pelo estado de pupa. A larva não tem pernas e é alimentada pelas obreiras por um processo chamado trofalaxia, no qual a obreira regurgita alimentos por ela ingeridos e digeridos. Os adultos também distribuem alimento entre si por este processo. As larvas e pupas precisam de temperatura constante para se desenvolverem e, por isso, são transferidas para câmaras diferentes, de acordo com o seu estágio de desenvolvimento.
A diferenciação em castas é determinada pelo tipo de alimento que recebem nos diferentes estados larvares e as mudanças morfológicas que caracterizam cada casta aparecem abruptamente.

Comportamento das formigas

Formigas sobre folhas

Comunicação

As formigas se comunicam geralmente por uma química chamada feromonas, esses sinais de mensagens são mais desenvolvidos na espécie das formigas que em outros grupos de himenópteros. Como as formigas passam a vida em contato com o solo, elas deixam uma trilha de feromônio que pode ser seguida por outras formigas. Quando uma obreira encontra comida ela deixa um rastro no caminho de volta para a colônia, e esse é seguido por outras formigas que reforçam o rastro quando elas voltam à colônia. Quando o alimento acaba, as trilhas não são remarcados pelas formigas que voltam e o cheiro se dissipa. Esse comportamento ajuda as formigas a se adaptarem à mudanças em seu meio. Quando um caminho estabelecido para uma fonte de comida é bloqueado por um novo obstáculo, as obreiras o deixam para explorar novas rotas. Se bem sucedida, a formiga retorna e marca um novo rastro para a rota mais curta. Trilhas bem sucedidas, são seguidas por mais formigas, e cada uma o reforça com mais feromônio (as formigas seguirão a rota mais fortemente marcada). A casa é sempre localizada por pontos de referência deixados na área e pela posição do sol; os olhos compostos das formigas têm células especializadas que detectam luz polarizada, usados para determinar direção. As formigas usam feromônio para outros propósitos também. Uma formiga esmagada emitirá um alarme de feromônio, o qual em alta concentração leva as formigas mais próximas a um furor de ataque; e, em baixa concentração, as atrai. Para confundir inimigos, várias espécies de formigas também usam feromônios que os fazem lutar entre eles mesmos
Como outros insetos, as formigas sentem o cheiro com longas e finas antenas. As antenas têm como cotovelos ligados ao primeiro segmento alongado; e visto que vêm em pares-como visão binocular ou equipamento de som estereofônico elas obtêm informações sobre direção e intensidade. Quando duas formigas se encontram, tocam as antenas e as feromonas que estiverem presentes fornecem informação sobre o estado de alimentação de cada uma, o que pode levar à trofalaxia, ou seja, uma delas regurgita a comida para a outra. A rainha produz uma feromona especial que indica às obreiras quando devem começar a criar novas rainhas.
As formigas geralmente atacam e defendem-se ferroando, por vezes injectando compostos químicos no animal atacado, em especial, o ácido fórmico.

Relações das formigas com outros organismos

Formiga ordenhando afídeo
Algumas espécies de afídeos segregam um líquido doce que normalmente é desperdiçado, mas as formigas recolhem-no e, ao mesmo tempo, protegem os afídeos de predadores e chegam a transportá-los para locais com melhor comida.
Uma relação parecida existe com as lagartas mirmecófilas (“amigas das formigas”) que são criadas por algumas formigas. Estas levam-nas a “pastar” durante o dia e recolhem-nas ao formigueiro à noite. As lagartas têm uma glândula que segrega igualmente um líquido doce que as formigas “mungem”, massageando o local onde está a saída da glândula.
Ao contrário, existem microorganismos mirmecófagas (que comem formigas): estas lagartas segregam uma feromona que faz as formigas pensarem que a lagarta é uma das suas larvas, levam-nas para o formigueiro, onde as lagartas se alimentam das larvas das formigas.

Humanos e formigas

Um tipo de formiga doméstica que costuma formar seu ninho em eletrodomésticos como vídeo cassete ou computador por causa da temperatura, podendo muitas vezes danificá-los. Elas costumam habitar partes ocas na parede da casa.
As formigas são úteis porque podem ajudar a exterminar outros insetos daninhos e a aerificar o solo. Por outro lado, podem tornar-se uma praga quando invadem as casas, jardins e campos de cultivo. As “formigas-carpinteiras” destroem a madeira furando-a para fazer os seus ninhos.[5]
Algumas espécies, chamadas “formigas-assassinas”, têm a tendência de atacar animais muito maiores que elas, quer para se alimentarem, quer para se defenderem. É raro atacarem o homem, mas podem dar picadas muito dolorosas e, se forem em grandes números, podem causar dano permanente ou matar por alergia grave.
As formigas encontram-se em muitas fábulas e histórias infantis da cultura ocidental, representando o trabalho e esforço cooperativo, assim como agressividade e espírito de vingança. Em partes de África, as formigas são consideradas mensageiras dos deuses. Algumas religiões dos índios norte-americanos, como os Hopi, consideram as formigas como os primeiros habitantes do mundo. Outras usam picadas de formigas em cerimônias de iniciação, como teste de resistência.
A maioria das espécies de formigas domésticas são altamente repulsivas ao cravo, sendo este um bom agente para combater invasões.[carece de fontes]

Tempo de Vida

Desde a etapa em que são ovos, até se tornarem adultas, as formigas demoram entre 6 a 10 semanas. Em geral as operárias podem viver alguns meses, com algumas espécies podendo viver aproximadamente 3 anos. As rainhas vivem mais do que as operárias, sendo que a maior longevidade foi registrada na espécie Pogonomyrmex owyheei, que atingiu uma idade de 30 anos. As formigas aparentemente vivem mais quando são alimentadas com o mel de rainha.
                                         subfamilias de formigas

Apressentação

Oi sou thomas jefferson, tenho 13 anos, moro no ceará e sou um fanatico por formigas, ja fiz muitos amigos meus, que odiavam formigas, gostarem dessas praguinhas (como diz o meu primo) mais senceramende elas viciam,  por estas raçães resolvi fazer um blog sobre elas. obs; não sou culpado por erros de digitação.